domingo, 6 de junho de 2010

PARA REFLETIR....

O menino e a rosa



Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ela era uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que podia ir a sua sala, caminhando, através da porta, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
- Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Ele poderia fazer de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, trens, barcos,; e ele pegou sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:
- Esperem! Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora - disse a professora - nós iremos desenhar flores.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seu lápis cor de rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:
- Esperem! Vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava em aula, ao ar livre, a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com barro.
- Que bom! pensou o menininho, ele gostava de barro.
Ele podia fazer todas as coisas com barro: elefante, camundongos, carros e caminhões. Ele começou a juntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
- Esperem! Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
Agora, disse a professora, nós iremos fazer um prato.
- Que bom! pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:
- Esperem! Eu vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. - Assim - disse a professora - Agora podem começar.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais do seu prato do que o da professora. Mas ele não podia dizer isso. Ele amassou o seu barro numa grande bola novamente, e fez um prato igual o da professora. Era um prato fundo. E muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, a fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si próprio.
Então aconteceu de o menino e sua família mudar-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho tinha que ir para outra escola. Esta escola era maior do que a primeira. E não havia porta da rua nesta escola.
E no primeiro dia ele estava lá. A professora disse:
- Hoje nós faremos um desenho - Que bom! Pensou o menininho, e ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava na sala. Foi até ele e falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim, disse o menininho, o que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça, disse a professora.
- Como eu posso fazê-lo? Perguntou o menininho.
- Da maneira que você gostar, disse a professora.
- De que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu vou saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
- Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde.

DISLEXIA

Dislexia: transtorno de aprendizagem.



Dentre os inúmeros transtornos de aprendizagem presentes no CID, a dislexia é um dos que acometem uma parcela mais expressiva da população, algo em torno dos 14% na esfera mundial.

O aluno disléxico apresenta dificuldades em escrever, dificuldades com a ortografia e lentidão na aprendizagem da leitura. Frequentemente esses sintomas veem acompanhados de outros transtornos como a disgrafia (letra ilegível), discalculia (dificuldade em matemática, sobretudo com símbolos e com a tabuada), dificuldades com a organização e memória de curto prazo, dificuldades em seguir indicações de caminhos ou circuítos de tarefas complexas, dificuldades de compreender textos escritos ou uma segunda língua, entre outros.

Esses sintomas podem começar a aparecer desde a infância, cabe aos pais observarem e compartilharem tais característica da criança com o educador no momento da alfabetização, já que é nesta hora que pode-se verificar se a criança possui ou não dislexia.

Com a volta às aulas, esse é um desafio que se apresenta aos profissionais de ensino de todas as redes escolares públicas e privadas.

Reconhecer o aluno portador de dislexia e promover situações que deem oportunidade para esse aluno aprender dentro de suas possibilidades e em conformidade com seus pares é uma tarefa desfiadora e que deve ser levada a sério pelos educadores.

No contexto escolar é muito importante que os professores se dispam de preconceitos em relação aos alunos, na educação os rótulos são dispensáveis, visto que alunos portadores de transtornos de aprendizagem na maioria das vezes são taxados como preguiçosos, desatentos e sem interesse pelas tarefas escolares. Em contrapartida essas crianças tornam-se alunos infelizes e perdem o gosto pela sala de aula, uma vez que necessitam de estímulos diferentes para adquirirem as competências propostas pelo professor.

Uma vez diagnosticada tal dificuldade não cabe ao professor tratar desse aluno, esse deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por psicopedagogo clínico, psicólogo e fonoaudiólogo que deverão indicar qual o tratamento específico para cada caso e a indicação de acompanhamento por outros profissionais se houver necessidade.

Ao educador cabe conduzir essa criança por um processo de aprendizagem que lhe proporcione uma aprendizagem significativa e dentro das possibilidades que ela pode corresponder. O aluno disléxico sempre consegue contornar suas dificuldades e encontrar seu caminho, ele constrói sua própria lógica e o educador tem que se mostrar sensível e capaz de aprender junto com ele.


Escrito por Daiane Lopes às 00h34

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Preocupada com o futuro das crianças em Caicó/RN.

Recentemente (Abril/Maio-2010) realizei com amigas da faculdade (UFRN),uma atividade de entrevistas em duas escolas municipais de Caicó,referente à um trabalho acadêmico,fiquei "chocada",com tanto abandono e descaso dos políticos, em relação às escolas. A minha maior preocupação é com o futuro daquelas crianças,e com o desenvolvimento e as oportunidades que elas terão, estudando em escolas tão precárias,que precisam de tão pouco para melhorarem,mas estão esquecidas!O que também chama atenção é o despreparo das professoras e a falta de formação superior,para poderem lecionar de forma adequada.Precisamos transformar essa educação e lutarmos por escolas dignas,onde nossos filhos possam estudar e se tornarem cidadãos autônomos, para terem grandes oportunidades.

domingo, 21 de março de 2010

AMIGA SEU BOLG TA SHOW VIU!!

VOU ESTAR AK SEMPRE!

BEJÃOOO

CIBELY

FELIZ PÁSCOA!


Páscoa


A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada à esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho se reproduz rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinônimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa época onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.

Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.
A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Ed. Especial

Vânia Viana - Professora de Educação Especial

Os Caminhos da Inclusão no Brasil

Aspectos Legais:

Não se pode falar em inclusão, sem lembrar ao menos um pouco, da parte legal que a envolve. Precisamos voltar à época do Brasil – Império, onde na Constituição de 1824, foi consagrado o direito à educação para todos os Brasileiros. Tendo esse direito se mantido nas Constituições de 1934, 1937 e 1946. Tendo ainda em 1948, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada pela Assembléia Geral das Nações Unidas, onde se afirma o princípio da não discriminação e proclama o direito de toda pessoa à educação.

Entre as décadas de 50 e 60, surge a discussão sobre o conceito de Normalização, que tem como princípio, fazer com que a pessoa retardada (como se referia ao de déficit intelectivo), se assemelhe às condições normais de sociedade, questionando assim, as tendências segregativas e centralizadora com que eram atendidas. A educação especial no Brasil começa a ter um cunho educacional, apesar de ainda manter características assistencialistas.

A partir dos princípios de normalização, a Educação Especial passou por importantes mudanças. No ano de 1959 com a aprovação da Declaração dos Direitos da Criança, tem assegurado no seu capítulo 7º. , o direito à educação gratuita e obrigatória, ao menos em nível menos elementar. Esses direitos foram mantidos nas Constituições Brasileiras de 1976 e 1969 respectivamente.
Em nossa atual Constituição (1988), esses direitos não só foram mantidos, como entendidos como sendo dever do Estado e da família, no seu art. 205. Temos ainda no Estatuto da Criança e do Adolescente, no seu art. 54 e 66, de forma mais específica assegurado o direito à educação, onde se faz referência aos Portadores de Necessidade Educacionais Especiais e seus direitos, não só a educação, como também ao trabalho.

No ano de 1990, aconteceu a Conferência Mundial Sobre Educação Para Todos. Felizmente a educação aparece como preocupação mundial. O tema foi motivo de vários estudos e encontros. Na Espanha, durante a Conferência Mundial de Necessidades Educacionais Especiais, foi aprovada a Declaração de Salamanca no ano de 1994, cujos princípios norteadores são:

- O reconhecimento das diferenças;
- O atendimento às necessidades de cada um;
- A promoção de aprendizagem;
- O reconhecimento da importância da "escola para todos";
- A formação de professores.

Os aspectos políticos – ideológicos que estão embutidos nos princípios desta Declaração, nos leva a pensar num mundo inclusivo, onde todos têm direito à participação na sociedade, fazendo valer a democracia de forma cada vez mais ampla.

Não se pode deixar de mencionar que as grandes linhas estabelecidas pela Constituição, foram regulamentadas em seus mínimos detalhes pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei no. 9.394/96. Onde pela primeira vez temos um capítulo (capítulo V) destinado à Educação Especial, cujos detalhamentos são fundamentais:

- Garantia de matrícula para os Portadores de Necessidades Educacionais Especiais, preferencialmente na rede regular de ensino;

- Criação de apoio especializado, para atender às peculiaridades dos alunos especiais;

- Oferta de educação especial durante a educação infantil;

- Especialização de professores.

Alguns autores destacam a importância da Lei no. 9.394/96 ter um capítulo destinado a esta modalidade. No entanto, como coloca Rosita Edler (1998), esta não amplia a discussão sobre inclusão, uma vez que seria necessário que esta estivesse presente em todas as modalidades de educação.

Podemos observar a importância e urgência em aplicar esses textos legais, se levarmos em conta, que no Brasil apenas 3% dos P.N.E.E, têm acesso e permanência na escola, necessitando muitas vezes, recorrer aos Conselhos Tutelares, para fazer valer esse direito inquestionável.

Com a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais em 1997, onde se aborda a diversidade, temos no tocante à Adaptação Curricular a clara necessidade de adequar objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, de forma a atender as peculiaridades dos alunos. Temos numa abordagem geral, o tema Interação e Cooperação, onde um dos objetivos da educação escolar é que os alunos, aprendam a conviver em grupos, valorizando sua contribuição, respeitando suas características e limitações, e de forma mais específica, as Adaptações Curriculares Estratégias para Educação de Alunos com Necessidades Educacionais Especiais.

Porém com todas essas leis, adaptações, estabelecimento de parâmetros e tantas outras ações pensadas e elaboradas, é ainda muito pouco ainda se oferece, na prática nos deparamos com obstáculos de toda ordem, principalmente quando pensamos nessas questões em relação ao aluno portador de autismo e outros transtornos invasivos do desenvolvimento. Quem está preparado para receber nossas crianças autistas? Quem conhece, ao menos um pouco, do que é ser autista? Ou ainda, quem conhece o autismo? Que criança poderá ser incluída e o que será oferecido às que não puderem ser?

São tantas as perguntas, que daria para escrever um livro, mas não é esse o objetivo, e sim mais uma vez lembrar que cabe aos que conhecem (ao menos um pouco) sobre o autismo, divulgar, esclarecer, enfim, informar!


Vania Viana – Professora de Educação Especial
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Outros Artigos da Professora Vania Viana:

* Autismo e Educação

quarta-feira, 3 de março de 2010

Esse blog está sendo criado, para que as pessoas que fazem ou não pedagogia ,possam colocar suas opiniões sobre a educação, tirar dúvidas, trocar experiências, entre outras coisas.